A segurança no trabalho tem sido apontada como uma grande preocupação das organizações brasileiras. Apenas para se ter uma ideia, dados da OIT (Organização Internacional de Trabalho) o Brasil está acima da taxa de mortalidade causada por acidentes de trabalho em comparação com países de economia estável como Espanha, Estados Unidos, Japão, Canadá e França. Mas o que fazer para reverter um quadro, onde os acidentes no trabalho são tão alarmantes?
Por mais que uma empresa invista na aquisição dos chamados EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), se os funcionários não estiverem dispostos a mudarem seus hábitos no dia a dia de trabalho, cedo ou tarde alguém sairá machucado. Obviamente que aparelhar os colaboradores é indispensável para dar segurança durante o exercício das atividades laborais, mas as pessoas também precisam contribuir efetivamente para o bem individual e da própria equipe.
“Precisamos unir a sociedade para a conscientização. Não é apenas a falta de equipamentos que causa acidentes, mas sim a falta de consciência de que este acidente pode ser causado a partir do momento em que o trabalhador manipula um equipamento perigoso.
As pessoas precisam continuamente permanecer sobre um estado de lembrança de que seu corpo e mente são únicos. Se você se arriscar demais e perder um dedo, será um dedo perdido! Se você se arriscar demais e perder sua vida, será uma família sem alguém que possuía um significado singular àquela família! Se um empregador também não se preocupar com a segurança pessoal de seus colaboradores, igualmente a empresa perderá através de multas, pensões, imagem arranhada, etc.Enfim, consciência é tudo para a Segurança do trabalho! Uma pessoa consciente é uma pessoa que se faz notar dentro de um meio social e entender o seu significado, primeiro para si mesma, depois para o meio que está inserida.
As máquinas e equipamentos não nos avisam que irão nos machucar, portanto cabe a cada um de nós, pecarmos pelo excesso de zelo e por que não, pelo MEDO, do que acharmos que nada nos acontecerá, só com os outros.
Esse pensamento perdura até o dia que nós entramos no clube dos outros e o acidente acontece. Puxa que azar!!
Não é questão de azar, mas sim questão de consciência sobre os riscos e perigos inerentes aquilo que você realiza.
Ser consciente sobre a sua segurança é saber que você é único e nada de você, nem mesmo você, pode faltar ao seu meio de convívio porque você possui uma família, amigos, filhos, pais, etc. E mesmo se você fosse sozinho, a sua noção do “Eu interior” ainda seria suficiente para sua consciência.
Muito simplesmente dizendo, ser consciente é ser medroso e não ter medo de externar esse medo: Se seu empregador não lhe dá as mínimas condições de segurança, pare o que está fazendo e exija seus direitos. Se o seu empregado não segue os preceitos mínimos de segurança, alerte-o dos riscos e exija o cumprimento dos deveres sob pena de não merecer mais o trabalho, afinal regra de segurança é regra e como tal deve ser seguida.
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